Design para todos. Design por todos. Todos os tipos de pessoas e de designs, livres.
Pesquisa de Asta Fjeldsted:
Open source promotes free redistribution and access to an end product’s design and implementation details. This notion of “giving it away for free” has ignited many thoughts and contemplation on how it can lead to a successful business. Within software this has proven to be a lucrative and efficient way to develop products and sustain a business, but what happens when this approach is used on physical products?
STTF2013 is intended for Master and PhD students, researchers, and professionals from STS, Product and Service Design, Social Sciences and Humanities, Architecture and Engineering, Communication and Media, Environmental Studies, Economics and Management, Computer Sciences, and others. Regardless of individual experience, technical skills, or knowledge of social methodologies, everyone will have the opportunity to work together in sociotechnical processes of design, construction and discussion of concrete objects, with all four pillars of sustainability as background.
From codesign and scenario workshops, to rapid prototyping and open production exercises, STTF2013 participants will be encouraged to develop a new set of skills to deal with subjects such as digital fabrication, 3D simulation and printing, new sustainable materials, adaptable and interactive systems, participatory innovation, DIY creativity and new making cultures, appropriated and value sensitive artifacts, societal implications of technology, qualitative social methods, or critical science and technology studies.
![Design Livre e Cultura Colaborativa [ Palestras ]](https://designlivre.org/wp-content/uploads/2013/01/ebai2011-palestra-7-thumb-700x329-197.jpg)
Palestra no 4o. EBAI sobre meu doutorado na Holanda, a Plataforma Corais e os UXCards: Design Livre e Cultura Colaborativa
![Pedagogia do Design Livre [ Design de Interação ]](https://designlivre.org/wp-content/uploads/2013/01/batman_methods_thumb.png)
Na minha palestra do EBAI fiz a analogia com o cinto de utilidades do Batman. O Batman só coloca no cinto os gadgets que ele sabe usar porque ele sabe que, quando surgir a oportunidade de usar, não haverá tempo pra aprender. Essa transição do conhecimento do livro ao cinto é carente de mediação. Os profissionais experientes dizem que não tem segredo: basta tentar. Mas não é sempre que se pode tentar novos conhecimentos, dada as limitações de tempo e risco dos projetos.
Usabilidoido : Pedagogia do Design Livre.
Sim, o Design Livre tem tudo a ver com aprender fazendo, mas isso não significa que dispense teoria. Quando se trabalha com o conhecimento de profissionais do fazer (como o Design, por exemplo), Donald Schön demonstra que não faz sentido separar teoria de prática, pois ambos estão entrelaçados firmemente na realização das atividades diárias. É o que Marx chamava de praxis.
Usabilidoido : Design e criação coletiva.
Tive um encontro bem bacana com o Rene de Paula Jr. logo que formulamos o conceito de Design Livre.
Depois escrevi esse artigo contando a história toda:
No final de 2010, tive uma série de discussões interessantes com Rodrigo Gonzatto, um dos primeiros formados pela nossa pós-graduação, sobre como deixar claro que não-alunos e mesmo empresas poderiam participar dos projetos e aprender juntos. Chegamos à conclusão de que precisávamos de um nome para isso. Inspirados no Software Livre, chamamos o modelo de Design Livre. O Gonzatto deu uma palestra muito bacana sobre o assunto no Intercon 2011.
Usabilidoido : A saga do Design Livre.
“Design Orientado a Gambiarras é um contrasenso tanto quanto Programação Orientada a Gambiarras. Como pode haver programação ou design numa ação imprevista e improvisada? A programação e o design serviriam, teoricamente, para evitar gambiarras, mas quanto mais experiência tenho com a prática vejo que a gambiarra é parte fundamental para ambos os processos.”
Usabilidoido: Design Orientado a Gambiarras.
A Designoteca é uma plataforma on-line para conectar criadores, empresas e entusiastas em torno de projetos de design. Através da Designoteca , criadores, designers, engenheiros ou inventores de garagem enviam seus Designs CAD e o site os promove para que qualquer pessoa ou empresa interessada em fabricar possa adquirir uma licença de uso da sua criação.
A Designoteca também oferece um espaço para que Empresas possam promover Desafios de design com o objetivo de fomentar a materialização dos designs da comunidade.
Exemplos de projetos desenvolvidos através da Designoteca:
Corais é uma plataforma para desenvolvimento de projetos colaborativos. Assim como um recife de corais oferece infra-estrutura propícia para diferentes formas de vida marinha, esta plataforma visa a proliferação de projetos colaborativos que contribuam para o bem comum.
Exemplos de projetos desenvolvidos na Plataforma Corais:
Está lançada a versão audiolivro do Design Livre, com direito a trechos das músicas da nossa playlist e sonoplastia de Rodrigo Gonzatto! O livro inteiro tem 1 hora e 20 minutos. É uma forma suave de conhecer o movimento que promete libertar o design do elitismo.
O projeto do audiolivro, assim como a redação original, contou com a colaboração de voluntários que se dispuseram a “doar suas vozes”. Ao invés da típica voz monótona dos audiolivros, nós recebemos contribuições entusiásticas, com sotaques variados, demonstrando a vantagem principal de um processo colaborativo: a diversidade!
Além do já citado Rodrigo Gonzatto, do Edyd Junges e do Gonçalo Ferraz (e eu, Frederick van Amstel), que fizeram parte da redação original do livro, o audiolivro contou com:
O que nos leva à marca de 20 pessoas colaborando diretamente com o livro!
A diferença para a redação original do livro é que a colaboração foi completamente assíncrona e levou bem mais tempo, 6 meses. Mas valeu à pena esperar! A qualidade está acima do que eu esperava, graças à colaboração de todos. Ouça e delicie-se! Se quiser ver como foi feito, o processo colaborativo está documentado no Corais.
Se você quiser colaborar também, ainda temos uma oportunidade: a tradução do livro para o inglês.