Redes de produção descentralizada colocam o design em evidência

Open Desk é uma rede para conectar designers a makers capazes de produzir criações sob demanda. O designer publica seu projeto, um usuário compra e o maker mais próximo produz e entrega. Achei bem interessante o modelo de negócios. Só ficou faltando apoiar o designer a empreender e cocriar com o usuário, tal como é possível na Corais.

No Brasil, quem faz um trabalho parecido com esse é a Designoteca, que está de cara nova.

designoteca

Design aberto, design livre ou open design?

A Carol Hoffmann do blog Amenidades do Design postou uma discussão sobre como o assunto está sendo recebido no Brasil.

Será que podemos afirmar que Open (source) Design é uma forma de projetar com a colaboração entre vários/os próprios designers, diferentemente do Design Aberto que propõe a participação de outros interlocutores/interessados no processo criativo, além dos designers, como uma co-criação?  Em contrapartida o Open Design disponibiliza seu projeto para que outros façam o seu produto, personalizem ou até repensem o mesmo, enquanto o Design Livre se trata de compartilhamento do conhecimento de design. Acho que podemos resumir desta forma, não é?

Achei interessante como ela tentou mostrar as distinções entre as propostas desenvolvidas. Acredito que com o tempo um desses termos irá se estabilizar e usaremos o mais comum. Me parece mais interessante ter todo esse pessoal junto, mesmo que desenvolvam propostas distintas.

Documentários sobre cultura maker

O design livre é uma proposta em consonância com o ressurgimento da cultura maker, principalmente, na contracultura estadunidense. O movimento maker ressignifica o que era chamado de DIY (Do-It-Yourself) transformando o passatempo cotidiano numa atividade potencialmente revolucionária. O livro de Chris Anderson declara que se trata de uma nova revolução industrial.

As grandes corporações estão de olho. O documentário abaixo foi  encomendado pela AT&T e o segundo pela Microsoft.

Achei um pouco irritante como o documentário da Microsoft encobre as críticas feitas pelos entrevistados com músicas positivas demais. As falas são conectadas sem começar e terminar um argumento, ao contrário do que estava sendo feito no começo do filme. Apesar disso, não deixa de ser um material para chamar a atenção ao assunto.