A Revista Cliche publicou uma entrevista comigo por ocasião do Dia do Design, com o tema Design Livre. Destaco a questão sobre a aplicação prática, enfim, pra que serve, qual é a vantagem, o que que eu ganho com esse tal de Design Livre:
Uma das questões desta metodologia de abrir o design, quando você vai tentar levar o design livre para um lado mais prático, sempre gera o porquê de aplicar o design livre. Quais as vantagens para a comunidade de design se houvesse essa metodologia de ser aberto, abrir processo e ir atrás de mais escopos participativos?
A principal vantagem é a relevância social. O design, hoje, está sofrendo um crise terrível, por ser um dos principais agentes da poluição, consumo de recursos naturais desnecessária. E também a frivolidade dos projetos que participamos como designer profissional. O que somos requisitados, o que a sociedade vê valor no nosso trabalho é para fazer coisas fúteis. O design entra como valor agregado, não é um valor. As pessoas que trabalham com design gostam de acreditar que são mais que isso. E o que entregamos é muito menos do que prometemos. Vejo muitos designers frustrados com isto, no começo da sua carreira você não sabe muito bem o quanto isto vai te apegar. De repente você se vê perguntando para que, cadê a mudança no mundo que eu acreditava, que o design me fez crer quando estava na faculdade lendo um texto bacana? O design livre tem muito foco na prática, não é só um discurso bonito, temos vários projetos que tentam realmente mudar o mundo com essa proposta de relevância social no design.
Leia a entrevista completa no site da Cliche ou baixe o podcast (recomendado).